quarta-feira, 31 de outubro de 2007

VAMOS FALAR DO TIM



Estou ouvindo The Killers e deu uma saudade danada do show...
Foi tudo incrível, valeu demais ter dado $100 por aquilo.

Antes dos shows, tocaram músicas muito boas – como The Rapture. Nunca havia visto tantas listras na minha vida. E tanta gente estilosa. Talvez só no Mercado Mundo Mix ... Mas as do Tim eram mais bonitonas. Indies em geral são educados, também. Mas tinha alguns emos e hipsters perdidos por lá, e não sei se posso dizer o mesmo desses. Alguns emos me irritaram, realmente. :/

Mas falemos do que realmente importa.
Spank Rock começou a tocar enquanto ainda estava bem claro. Os caras eram simpáticos, mas não empolgaram o público. Não curti muito o som deles. Até porque estava um pouco baixo, também. Arrumaram isso depois, no show do Hot Chip.

Hot Chip! Gostei demais, as músicas são muito melhores ao vivo. “You are much better than Rio.” Fofos! :) O vocalista é um nerd muito lindinho. Hauahuahua Gostei mesmo. O show parou no meio por um tempo, mas eles voltaram depois. Ficamos sem entender na hora, e só quando voltei pra casa é que soube que tinha dado uma pane lá.

Muuuuuuito tempo depois veio a Björk. Demoraram demais pra montar o palco pra ela, e mais um tanto pra desmontar depois. Mas a espera valeu a pena. Não sou fã, mas estava um pouco curiosa pra ver o show. E foi sensacional. Ela tem uma voz muito poderosa, e uma personalidade incrível. Não consigo ouvir as músicas dela no meu MP3, por exemplo, mas no show eram boas demais. Foi o segundo melhor show, pra mim.

Juliette and The Licks se apresentaram em seguida. (Depois, como já disse, de esperarmos um tempo enorme pra arrumarem o palco.) Decepcionei. Achei Juliette uma farsa, na verdade. Uma atriz interpretando uma rockstar. Com grandes exageros. Muita performance pra pouca voz e pouca música. Fiquei entediada. Não tive paciência pra agüentá-la, sinceramente. Ainda bem que tinha os Licks.

Lá pelas 2h e pouco entram os ARCTIC MONKEYS. Foi o show mais empolgante de todos. As pessoas cantavam até onde era só melodia. Pã pã rã rã.... Eles tocam demais, o som foi o melhor de todos, pra mim. Foi lindo. Senti-me honrada por ter podido vê-los ao vivo. Pena que foi uma apresentação rápida. Mas não pensei que eles fossem ficar tão paradinhos... E quietos. Disseram “obrigado”, apenas, algumas poucas vezes. Pareceu algo do tipo: “ok, somos bons demais pra ficar interagindo com vocês.” Mas não quero pensar isso. Ainda os amo.

Esperamos uma eternidade até que viesse o Killers. Estávamos lá há umas 10 horas. Pra piorar, a água (que estava custando uma fortuna, por sinal – R$5 o copo, na pista. O refri era $3, mas vinha num copo, tirado duma garrafa de 2 litros, e a gente nem podia escolher direito qual queria: quando fui lá comprar só tinha soda e guaraná) tinha acabado. Mas, lá pelas 4h e pouco, eles subiram no palco. Palco estranho: com flores, luzinhas... um funeral? Alguns diziam que representava um casamento, com Brandon Flowers de padre. Achei que não, mas não sei. Enfim... O show foi fantástico. Foi o melhor de todos e, novamente, eu nem era fã deles. Não era, porque agora sou. Foi lindo. Se eu não tivesse desidratado no show do Arctic, acho que choraria. Read My Mind foi incrível. Todas foram. Brandon Flowers me conquistou logo no início. Eu devia estar esperando algo parecido com a imobilidade de Alex, e ele me surpreendeu. Essa é uma banda que eu quero ver de novo, definitivamente.

E vocês que também estiveram lá, senhores fanfarrões? O que acharam?